A Hystorie De Patronum

Há mais de 2000 anos, um fabuloso manipulador das forças mágicas e alquimista de renome, reuniu inúmeros seguidores por sua capacidade incrível em usá-la para o bem próprio e principalmente, o bem comunitário. Suas doutrinas da civilização mágica eram passadas da mesma forma para cada um de seus alunos, monitorando assim o crescimento gradual e próximo para que o mentor pudesse acompanhar todo desenvolvimento. Hendryk Mahesh era responsável pela salvação de inúmeras vidas, utilizando todo seu conhecimento para o bem. “-Um dono divino, usado sabiamente...”-ele explicava, diante de inúmeras perguntas que o bombardeavam todos os dias. Infelizmente, um dia aquilo tudo dimanaria água abaixo junto com todo seu esforço e perseverança. Um de seus alunos, filho de uma das mais populares famílias da região egípcia decidiu que poderia por em pratica tudo o que aprendera por entre as mãos de Hendryk e, além disso, praticar a magia negra assolada em livros proibidos. A perseguição e caça as bruxas foi inevitável quando tragicamente, Arbeuz matou sua própria Irma utilizando um feitiço de chamas incontroláveis. A tragédia acentuou o preconceito contra os praticantes de magia e a perseguição a Hendryk e seus discípulos começaram ali. Sem muitas opções, o fabuloso manipulador das forças mágicas consumiu seu ultimo vestígio de magia para minar um gigantesco túnel secreto e assim, resguardou seus discípulos até a criação lenta de um magnífico e abissal castelo medieval incrustado nas camadas mais profundas da terra.

Tudo parecia calmo quando a fortaleza de Patronum fora erguida com o magma que percorria o centro da terra, deixando claro sua impenetrável fortaleza e assumindo o posto de primeira escola de magia e bruxaria do mundo. O fogo esbraseava em torno dos paredões de pedra, o fervor era consumido e transformado em vapor cáustico, exalado pelo mesmo túnel donde vieram Hendryk e seus primeiros estudantes. Porém, Três décadas depois da fundação do instituto, Hendryk se viu cercado por um ninho de dragões que habitava as profundidades daquele lugar. As chamas consolidaram a fortaleza, derretendo as pedras e os bruxos manipulavam suas varinhas com agilidade e vigor. Os feitiços era arremessados, estourando nos peitos largos e abrasadores dos dragões e por conseqüência, as chamas exaladas de suas narinas esvaiam tão rapidamente que era quase impossível balbuciar o feitiço de proteção. A guerra entre bruxos e dragões durou dois dias inteiros. Ninguém morreu, alguns saíram bastante feridos. Em Erdim, a língua que utilizava intenções mentais ao invés de palavras, os homens portadores da magia e os dragões alcançaram um consenso hospitaleiro. Os dragões conviviam sendo tratados pelos caçadores e pelo patrulheiro e em troca disso, o castelo de Patronum ganharia a proteção indestrutível de uma família inteira de dragões. Eramis, o dragão alfa daquela família agradeceu em Erdim e carregou seus filhotes e sua fêmea até após o deserto dos mortos, fazendo dos túneis perdidos sua morada eterna.

“-Minhas ambições, amizades e afilhados tornaram-se parte desse castelo. Hoje fundarei as três casas de Patronum.”